Rasgo meu manto negro. Pele Nua, crua...
Feridas abertas, e em meu corpo
Fervilham sentimentos que não ouso dizer.
Meus olhos já não refletem a alma.
Escondo-os sob uma maquiagem perfeita.
Alma e olhos encobertos,
Desconheço o reflexo no espelho.
Máscara imaculada de um coração
Que já não sente.
Coração que mente através de uma boca,
que composta de lábios e língua
se movem numa mecânica perfeita.
Mas que proferem palavras imperfeitas.
Lábios que sugam.
Língua que lambe o sangue
das feridas inflamadas
por uma Chama que nunca se apaga.
No auge da dor, sai-me o grito.
_ Não me basta ser, eu preciso SENTIR
4 comentários:
Ah como sempre , leva a um extremo embalo,adoro ler , sinceramente um dos melhores, voce faz com que o embalo da leitura nos faça sentir o que quer dizer os textos.
Nina otima tarde pra voce!
Beijao
Meus poemas estão aqui também.
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=188619
Acompanhem ♥
Abraços
Nina
Não posso imaginar, nem ousar em pensar que você em teus versos me vez viaja. Não sou o deus do amor, muito menos do sexo, mas lhe digo com toda clareza bela donzela que a perfeição você chegou, num mero corpo de um mortal.
Um grito forte, rasgado e quem pode contestar?
Belíssima participação
Boa Sorte
Beijos
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