Os que Sonham...

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O grito.


Rasgo meu manto negro. Pele Nua, crua...
Feridas abertas, e em meu corpo
Fervilham sentimentos que não ouso dizer.

Meus olhos já não refletem a alma.
Escondo-os sob uma maquiagem perfeita.

Alma e olhos encobertos,
Desconheço o reflexo no espelho.
Máscara imaculada de um coração
Que já não sente.

Coração que mente através de uma boca,
que composta de lábios e língua
se movem numa mecânica perfeita.
 Mas que proferem palavras imperfeitas.

Lábios que sugam.
Língua que lambe o sangue
das feridas inflamadas
por uma Chama que nunca se apaga.

No auge da dor, sai-me o grito.
_ Não me basta ser, eu preciso SENTIR






4 comentários:

Sonia B. Afonso disse...

Ah como sempre , leva a um extremo embalo,adoro ler , sinceramente um dos melhores, voce faz com que o embalo da leitura nos faça sentir o que quer dizer os textos.
Nina otima tarde pra voce!
Beijao

Tempestade disse...

Meus poemas estão aqui também.

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=188619

Acompanhem ♥
Abraços

Nina

Anônimo disse...

Não posso imaginar, nem ousar em pensar que você em teus versos me vez viaja. Não sou o deus do amor, muito menos do sexo, mas lhe digo com toda clareza bela donzela que a perfeição você chegou, num mero corpo de um mortal.

Irene Moreira disse...

Um grito forte, rasgado e quem pode contestar?
Belíssima participação
Boa Sorte

Beijos