Diante do mar. Mergulhada no infinito do meu ser.
Olho - me aos pedaços e cada pouco que me resta de você.
Tão perto e tão distantes, estamos.
Ao vê-lo em silêncio, quase ausente de si mesmo e tão longe do meu coração, dói-me a alma.
“Por que não divides comigo a tua angústia?” Ponho-me a pensar, sem querer tocar numa ferida aberta.
Ali, absorta em pensamentos, observo as ondas que tentam distrair-me contando os segredos do horizonte.
“Por que não me contam os teus?”
Olho você, ali, bem perto, pés descalços na areia e coração alado.
Deixo – o assim para que voes.
Deixo – o assim para que sonhes.
Deixo – o assim para que voltes.
Olhas – me então e sorri. E todos os meus medos se vão com o vento. Tu não estavas ausente, tu estavas ali.
É preciso aprender a respeitar o tempo e a distância do íntimo.
É preciso mergulhar sozinho e voltar à superfície inteiro e renovado.
Eu o deixo ir, tenho medo que não voltes.
Mas ainda assim, espero.
E se não voltar é porque nunca foste meu.
5 comentários:
Consegui chegar aqui,estou me organizando para conseguir ler a todos, eu não estava conseguindo acompanhar e às vezes colocava vários comentários num mesmo blog. Deixe-me te oferecer o selo dos 300 seguidores que te aguarda no blog. Um abraço, Yayá.
Quando é amor há sempre uma volta....Creia nisso.Não importa o tempo ,muito menos a distância.Porque o amor está dentro .
Beijinho Nina.
Olá,Nina!!!
Ah! E como e difícil, deixar livre, dá um medo...mas se não for assim, vira um amor que aprisiona, oprime...(e isso vale para os dois lados,né?!rsrsr).Adorei seu texto!!!
Bela participação!!!
Beijos pra ti!!
**Demorei um pouco mais, vim...rotina de escola, filhos...rsrsr
Se os deixou partir, porque estavas insegura de seu próprio amor.
João Bosco
O amor não aprisiona, ele liberta.
Lindo texto. beijos
Mari
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