“A porta ainda está aberta”, disse ele.
Mas ele nem precisava ter dito nada, estava tudo escrito em seus olhos,
com letras de néon e piscavam incessantemente. Entre... Entre... Entre...
Mas ela não queria entrar.
A vida seguia um caminho, em que ela se sentia confortável.
Sozinha e feliz seguia o seu destino.
Havia outros cantos para explorar e voltar àquela prisão sem
muros não estava mais em seus planos.
Agora ela era “bicho solto”.
Ela estava amando aquela sensação de liberdade.
Vento na cara, passos leves... Estava aprendendo a voar.
As asas ainda frágeis, meio desengonçadas, mas as tentativas eram experiências bem - vindas.
Às vezes queria chorar, sentia-se solitária, mas existia um impulso vital que a convidava para a vida.
E aí, ela enxugava as lágrimas, sacudia a poeira, acertava a ponta da asa e partia para a luta.
A vida não espera, e os sonhos estavam ali, borbulhando, prontos para serem realizados, e seriam.
A desistência era um sentimento que não fazia parte da sua vida.
E entre erros e acertos, derrotas e vitórias, ela seguia de coração aberto e alma lavada.
Algumas vezes ela olha para a porta e a vê entreaberta.
Nela agora existe uma placa, em que está escrito:
“Volte quando quiser e pode entrar sem bater”.
5 comentários:
Teus contos são lindos sempre e mais uma bela participação! beijos,chica
Nina,simplesmente maravilhoso seu texto,nessa busca de liberdade!Bjs,
Texto fantástico.
Abraço.
Nina. Ser livre para sonhar e realizar é uma das preciosidades que pode acontecer na vida de alguém. Beijos!!!
Nina. Eu não canso de me admirar com as tuas palavras, honestamente, são belas, graciosa s e transmitem muita coisa. Eu achei impecável tua ortografia, teu sentimentalismo, a tua coragem na história. Ser livre para ter sonhos, ter coragem de realizá-los. Lindo mesmo. Veja sua nota, e caso tenha alguma dúvida, pode contatar-me. Um beijo.
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